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BANDA INOCENTES

Inocentes já lançou 14 álbuns, 1 DVD e participou de 4 coletâneas, no Brasil e na Alemanha.
Tocou em festivais importantes como Abril Pro Rock, Porão do Rock, Close-Up Planet e abriu
shows de nomes como Ramones, Sex Pistols, Bad Religion e Pennywise, entre outros. Em 2019,
a banda fez a primeira tunê internacional, passando por Inglaterra, onde tocaram no Rebellion
Festival, e Finlândia, no Festival Puntala Rock.

HISTÓRIA:


Clemente Nascimento, na época baixista, iniciou a carreira em 1978 na lendária Restos de Nada.

Passou pelos Condutores de Cadáver, de onde também saíram os outros membros fundadores do

Inocentes, que logo se tornou um dos pilares do punk por seus shows incendiários e pela postura

cheia de atitude.

Ao lado de Cólera e Olho Seco, participaram da coletânea "Grito Suburbano", em 1982, primeiro

registro sonoro do punk brasileiro, e, no mesmo ano, do festival "O Começo do Fim do Mundo", no

Sesc Pompéia, resultando em uma coletânea gravada ao vivo. Em 1983, lançaram o compacto

"Miséria e Fome". Deveria ter sido o primeiro LP do grupo, mas a censura ainda persistia e 13 das

músicas do disco foram barradas pela ditadura militar.

O reconhecimento internacional veio rápido: Jello Biafra (líder do Dead Kennedys) incluiu "Miséria

e Fome" em sua lista dos 10 melhores lançamentos do ano no fanzine Maximum Rock’n’Roll, de San

Francisco. “Grito Suburbano” foi lançado na Alemanha pelo selo Vinil Boogie com o nome de "Volks

Grito", e a banda foi incluída em outra compilação alemã - "Life is a Joke", do selo Weird System.

Apesar do sucesso, com o acirramento das brigas de gangues entre 1983 e 1984, o Inocentes

afastou-se do movimento e se aproximou da cena do rock paulista. Com uma sonoridade mais

próxima ao pós-punk, chegaram à Warner em 1986 como o primeiro conjunto do punk paulista

contratado por uma grande gravadora. Ali foram lançados três discos, entre eles o antológico EP

"Pânico em SP"

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